sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Vocabulário

ABSTRATO/CONCRETO: Muitas pessoas utilizam o termo "abstracto" para referir algo impreciso, vago, sem conexão com a realidade e sem objectividade. Mas isso é incorrecto. Um termo refere algo abstracto se aquilo que é referido por esse termo não tem existência espácio-temporal, isto é, se não existe num lugar qualquer nem num determinado momento. Por exemplo, a justiça é uma entidade abstracta, pois não tem localização espácio-temporal, não se podendo confundir com os casos concretos de situações justas, que têm localização espácio-temporal. As propriedades são, pois, exemplos típicos de "coisas" abstractas; a propriedade de ser árvore, por exemplo, não se confunde com as próprias árvores. Cada árvore em particular é concreta, dado que existe no espaço e no tempo; mas a própria propriedade de ser árvore é abstracta dado que não existe no espaço nem no tempo. Supostamente, os números e as proposições (ver proposição) também não têm existência espácio-temporal, pelo que são exemplos comuns de entidades abstractas. Por sua vez, diz-se que uma entidade é concreta se tem uma existência espácio-temporal, ou seja, se existe ou existiu numa dada ocasião, num certo sítio. Assim, a árvore que está neste momento à entrada do portão principal da minha escola é uma entidade concreta. Exemplos de entidades concretas são também a dor de dentes que tive hoje à tarde, o suspiro de Pedro ao ver Inês, a ponte Vasco da Gama, a Marisa Cruz, etc. Esta distinção nem sempre é pacífica: os nominalistas, por exemplo, rejeitam a existência de entidades abstractas.
ALTERIDADE: Ser outro, colocar-se ou constituir-se como outro; diversidade.
ANALÍTICO/SINTÉTICO: Uma distinção semântica, isto é, baseada no significado dos termos usados. Uma frase é analítica se, e só se, o seu valor de verdade é conhecível unicamente com base no significado dos termos usados. Por exemplo, "Nenhum solteiro é casado" é uma frase analítica porque para saber que é verdadeira basta saber o significado dos termos usados. Uma frase é sintética se, e só se, o seu valor de verdade não é conhecível unicamente com base no significado dos termos usados. Por exemplo, a frase "Nenhum solteiro é feliz" é uma frase sintética porque para saber se é verdadeira ou falsa não basta saber o significado dos termos usados. Kant definia estas noções de forma diferente. Partindo do falso pressuposto de que todas as frases têm uma estrutura sujeito-predicado (como "Sócrates é mortal"), defendeu que uma frase é analítica quando o predicado está "contido" no sujeito. É evidente que por este critério uma frase evidentemente analítica, como "Chove ou não chove" não seria analítica; nem uma frase como "Se Sócrates é grego, é grego", que é evidentemente analítica, pode contar como analítica segundo a definição de Kant. Não se deve confundir o analítico/sintético com o a priori / a posteriori, nem com necessário/contingente.
ANARQUISMO: Doutrina segundo a qual o indivíduo é a única realidade, que deve ser absolutamente livre e que qualquer restrição que lhe seja imposta é ilegítima; de onde, a ilegitimidade do Estado. Costuma-se atribuir a Proudhon (1809-1865) o nascimento do Anarquismo. Proudhon desejaria que o Estado fosse reduzido à reunião de vários grupos formados, cada um, para o exercício de uma função específica e depois reunidos sob uma lei comum e um interesse idêntico. Esse ideal pressupõe a abolição da propriedade privada que, num texto célebre (O que é a propriedade?, 1840), ele definia "um furto". No domínio da filosofia, o maior teórico do anarquismo foi Max Stirner (1806-1856), autor de uma obra initulada O único e a sua propriedade (1845). No caráter revolucionário do anarquismo o maior foi Mikhail Bakunin (1814-1896), autor de numerosos livros entre os quais um intitulado Deus e o Estado (1871), em que afirma a necessidade de destruir todas as leis, instituições e crenças existentes.
APARÊNCIA: Dimensão ilusória da realidade, que corresponde, com relação ao conhecimento humano, a todos os obstáculos que impedem o acesso a verdade, tais como as opiniões supersticiosas ou irrefletidas do senso comum e inclinações que deformam a compreensão objetiva dos fatos. 
A PRIORI/A POSTERIORI: Uma distinção entre modos de conhecimento. Conhecemos a priori uma dada proposição quando não recorremos à experiência para a conhecer. Por exemplo, uma pessoa sabe a priori que 23 + 12 = 35 quando faz um cálculo mental, não recorrendo à experiência. Conhecemos a posteriori uma dada proposição quando recorremos à experiência para a conhecer. Por exemplo, uma pessoa sabe a posteriori que o céu é azul quando olha para o céu e vê que é azul. Considera-se, tradicionalmente, que a lógica, a matemática e a filosofia são disciplinas a priori porque têm por objecto problemas cuja solução implica recorrer ao pensamento puro. A história, a física e a economia, por exemplo, são disciplinas a posteriori porque têm por objecto de estudo fenómenos que só podem ser conhecidos através da experiência; por exemplo: para saber em que ano Buzz Aldrin e Neil Armstrong foram à Lua é necessário consultar documentos históricos; para saber qual a taxa de inflação em Portugal em 2003 é necessário consultar dados económicos.
ARGUMENTO: Um argumento é um conjunto de afirmações de tal modo estruturadas que se pretende que uma delas (a conclusão) seja apoiada pelas outras (as premissas). Por exemplo: "A vida tem de fazer sentido porque Deus existe" é um argumento; a premissa é "Deus existe" e a conclusão é "A vida tem de fazer sentido". Mas "Ou Deus existe, ou a vida não faz sentido" não é um argumento, dado ser apenas uma afirmação que não está a ser apoiada por outras afirmações. Os argumentos podem ser válidos ou inválidos, mas não podem ser verdadeiros ou falsos. Um argumento é válido quando as suas premissas apoiam a sua conclusão.
CAPITALISMO: Regime socioeconômico baseado no lucro e na propriedade privada dos bens de produção.
CARTESIANO: que se refere à Descartes.
CIÊNCIA: As disciplinas que agrupamos sob a designação "ciência" incluem as ciências formais e as ciências empíricas (ver empírico).
As principais ciências formais, assim chamadas pelo facto de os seus objectos de estudo não terem existência concreta (ver abstracto/concreto), são a matemática e a lógica.
As ciências empíricas são aquelas que estudam, com base na experiência, os fenómenos naturais e sociais. A finalidade de tais ciências é descobrir e explicar os padrões e regularidades desses fenómenos, enunciando-os rigorosamente sob a forma de leis. As leis genuinamente científicas 1) constituem generalizações corroboradas acerca dos fenómenos que descrevem, 2) permitem realizar previsões rigorosas e 3) são passíveis de ser testadas. Estas três características diferenciam-nas dos enunciados da filosofia, da religião, do senso comum e das pseudociências (como a alquimia, a astrologia ou a parapsicologia). Outro aspecto que diferencia a ciência dos demais saberes, e também das pseudociências, é o recurso sistemático a métodos formais de prova. Saber se as ciências sociais têm por objectivo, como as naturais, a elaboração de leis, é ponto de discórdia entre os especialistas.
O conjunto de procedimentos dos cientistas no seu trabalho constitui o método científico. Em filosofia da ciência discute-se se existe um método científico único e como poderemos descrevê-lo apropriadamente, sendo particularmente importantes a este respeito os trabalhos de Imre Lakatos (1922-1974), Karl Popper, Paul Feyerabend e Thomas Khun.
A cisão moderna entre a filosofia e a ciência dá-se progressivamente com os trabalhos de Copérnico (1473-1543), Kepler (1571-1630), Galileu e Newton (1642-1727), que impulsionaram decisivamente o recurso à experimentação e a matematização da ciência. Ver explicação científica, observação, método científico, método experimental, método hipotético-dedutivo, corroboração, generalização, problema da indução, verificacionismo, verificabilidade, falsibicabilidade, falsificacionismo, critério de demarcação, positivismo e Comte.
COMUNISMO: Ideologia política que que tem como programa o Manifesto Comunista publicado por Marx e Engels em 1847. Tal ideologia pode ser resumida nos seguintes pontos fundamentais: 1.) A personalidade humana depende da sociedade historicamente determinada a que pertence. 2. ) A estrutura de uma sociedade historicamente determinada depende das relações de produção e de trabalho próprias dessa sociedade, que determinam todas as suas manifestações: moralidade, religião, filosofia, etc., além das formas de sua organização política. Esses dois pontos constituem a doutrina do materialismo histórico (v.). 3.) A luta de classes tem caráter permanente e necessário em toda e qualquer sociedade capitalista, isto é, em qualquer sociedade cujos meios de produção sejam propriedade privada. 4.) Depois de alcançar o ponto máximo de produção de riqueza em poucas mãos e empobrecimento e nivelamento de todos os trabalhadores, a sociedade capitalista passa, necessária e inevitavelmente, para a sociedade socialista, que possui e exerce diretamente os meios de produção e é, por isso, sem classes. 5.) Existe um período de transição entre a sociedade capitalista e a sociedade comunista, durante a qual o proletariado assumirá o poder e o exercerá, assim como os capitalistas fizeram, em seu próprio proveito. Esse será o período da ditadura do proletariado.
CONTRATO SOCIAL: Teoria segundo a qual a reunião dos homens em sociedade não é um evento natural ou instintivo, mas resultado de um pacto, contrato original que põe fim ao estado de natureza (ver). No século XVII, a teoria contratualista foi sustentada tanto pelas filosofias políticas favoráveis ao absolutismo (Hobbes) quanto por aquelas que defendiam o liberalismo (Locke).
CRENÇA: No pensamento medieval, fé religiosa ou convicção nos ensinamentos sagrados. No empirismo, disposição subjetiva a considerar algo certo ou verdadeiro por força do hábito.
CULTURA: 1.Conjunto de padrões de comportamento, crenças, costumes, atividades, , etc. de um grupo social e que são passados de uma geração à outra. 2.Forma ou etapa evolutiva das tradições e dos valores de um lugar ou período específico; civilização. Em Filosofia aparece também como oposição à ideia de natureza.
DEDUÇÃO: Conclusão lógica de um raciocínio. Tipo de raciocínio que parte de uma proposição geral (referente a todos os elementos de um conjunto) e conclui uma outra proposição geral ou particular que se apresenta como necessária, ou seja, uma conclusão lógica. Por exemplo: "Sócrates é homem, o homem é mortal. logo Sócrates é mortal." (ver "Indução")
DETERMINISMO: Sistema que subordinava as determinações humanas à ação da Providência, em outras palavras, é a ideia de que tudo o que aconteceu, acontece ou vai acontecer já está escrito, nada pode ser mudado, consequentemente, acaba negando o livre-arbítrio.
DESIGUALDADE SOCIAL: Condição que predomina numa sociedade onde encontramos uma hierarquia na sociedade, onde no topo se encontra uma minoria detentora dos bens de produção e da maior parcela da riqueza produzida pelo todo da sociedade e, na base encontraremos a maioria da população produtora da riqueza vivendo em condições miseráveis.
ESSÊNCIA: A essência de uma coisa é uma propriedade essencial individuadora dessa coisa. Ou seja, é uma propriedade que uma coisa tem, que não poderia deixar de ter e que a distingue de todas as outras coisas. Por exemplo, a essência da água é ser H2O. Não se deve confundir essência com propriedade essencial, pois nem todas as propriedades essenciais são individuadoras. Por exemplo, o código genético de um organismo é uma propriedade essencial desse organismo; mas não é uma propriedade que o distingue de outros organismos que podem ter o mesmíssimo código genético — os seus irmãos gémeos.
ESTADO: A noção moderna de estado surgiu com Maquiavel e Hobbes, e inclui os seguintes aspectos: a) uma população formada por membros socialmente relacionados entre si; b) um território; c) um governo que tem o poder de estabelecer leis e usar a coerção, de modo a regular o comportamento dos indivíduos dentro de certos limites; d) independência e reconhecimento político de outros estados. Um debate importante em filosofia política é o de saber qual deve ser o papel do estado na regulação da vida dos indivíduos. Filósofos como John Locke e Robert Nozick (1938-2002) defendem que o papel do estado deve ser muito limitado, de modo a não pôr em causa a liberdade individual (ver liberalismo). John Rawls, por sua vez, acha que o estado deve intervir para garantir uma maior justiça social. Os anarquistas defendem que a existência do estado não se justifica.
ESTADO DE NATUREZA: Indica nas teorias políticas dos séculos XVII e XVIII, a condição dos homens antes de estipular um tipo qualquer de contrtato social (ver), na qual os indivíduos viviam isolados uns dos outros, sem qualquer organização estatal. Trata-se obviamente de uma condição hipotetica, e não de uma específica fase histórica, posto que a própria continuidade da espécie entraria em crise com um tal isolamento dos indivíduos.
EXPERIÊNCIA: Saber adquirido com exercício, treino. Qualquer conhecimento obtido por meio dos sentidos.
FÉ E RAZÃO: Muitas vezes se afirma que fé e razão são fundamentalmente opostas. No entanto, o fideísmo - a concepção de que a fé está acima da razão em questões de crenças religiosas - nem sempre assumiu essa forma. Fé envolve confiança e compromisso, mas não irracionalidade. Para alguns fideístas cristãos, a razão é inferior à fé, pois o pecado prejudica nossa capacidade de raciocinar. A igreja católica, contudo, rejeita essa posição.
HIPÓTESE: Aquilo que é possível que se verifique ou acontença; suposição. Por exemplo: no caso de desconhecermos como alguma coisa aconteceu, eu posso elaborar uma hipótese para explicar esse fato.
INDUÇÃO: A indução é um tipo de raciocínio que, após considerar um suficiente número de casos particulares, conclui uma proposição geral. A indução ao contrário da dedução, parte da experiência sensível, dos dados particulares. Por exemplo: "O cobre é condutor de eletricidade, e a prata, e o ouro, e o ferro, e o zinco... Logo, todo metal é condutor de eletricidade.
LINGUAGEM: Conjunto de códigos e sinais pelos quais se realizam o ato da comunicação. Embora os animais se comuniquem entre si, os seres humanos são os únicos que possuem uma linguagem abstrata que se utiliza de símbolos e palavras para a sua comunicação.
MITO: 1.Relato fantástico protagonizado por seres de caráter divino ou heroico que encarnam as forças da natureza ou o aspectos gerais da condição humana; lenda; fábula. 2.Crença ou tradição popular que surge em torno de algo ou alguém. 3.Uma noção falsa ou não comprovada.
NATUREZA: 1.Conjunto de seres do universo. 2.Conjunto de elementos (mares, montanhas, árovres, animais, etc.) do mundo natural. 3.ìndole, caráter. Em filosofia aparece também como oposição ao termo cultura (ver).
OBJETIVO: Diz-se do que está no campo da experiência sensível (aquilo que pode ser conhecido pelos cinco sentidos, por exemplo, algo que todos podem ver) independentemente do pensamento individual e perceptível por todos os observadores. 
REALIDADE: A totalidade daquilo que há. Tudo o que existe. O conceito de realidade gera uma polêmica filosófica muito antiga e importante - o debate entre duas correntes de pensamento opostas: o Realismo e o Anti-Realismo: onde se discute justamente aquilo que existe - devemos incluir todas as coisas na realidade, como por exemplo, os números, os seres imaginários, os mundos possíveis, o passado e o futuro? Ou, pelo contrário, apenas as coisas que ocorrem dentro do nosso espaço e tempo, ou seja, aquilo que vemos e tocamos, as coisas que estão aí, aquilo que está acontecendo, o tempo presente?
REFLEXÃO: Ato de pensar profundamente. Pensamento, observações que resultam de meditação ou planejamento e que são expressos por escrito ou em voz alta.
RELIGIÃO: 1.Crença na existência de uma força ou de forças sobrenaturais. 2.conjunto de dogmas e práticas que envolvem tal crença.
SENSAÇÃO: Impressão captada pelos órgãos dos sentidos.
SOBERANIA: Autoridade suprema do poder do Estado. 2.Qualidade ou condição de soberano.
SOCIALISMO: Conjunto de doutrinas que pregam a reorganização social por meio da estatização dos bens e dos meios de produção, ou seja, os bens devem ser divididos igualmente na sociedade. (Ver "Capitalismo" e "Comunismo").
SUBJETIVO: Que pertence ao sujeito pensante e ao seu íntimo. Válido para um só sujeito, individual.  Relativo ao sujeito do conhecimento, à consciência humana, à interioridade espiritual. 
TEORIA: Um conjunto de proposições estruturadas entre si que visam resolver um problema ou explicar um fenómeno. Diz-se que são proposições estruturadas porque numa teoria as suas diferentes partes se articulam, isto é, apresentam uma estrutura lógica. As teorias não podem ser válidas ou inválidas no mesmo sentido em que um argumento é válido ou inválido; as teorias são verdadeiras ou falsas, tal como as proposições (e tal como as proposições podem ser fecundas ou estéreis, interessantes ou triviais, etc.). Não há uma receita automática para avaliar teorias, mas os seguintes aspectos devem ser tidos em conta: 1) Se o problema que uma teoria procura resolver é absurdo, a teoria é absurda; 2) Se uma teoria não resolve os problemas que se propunha resolver, ou não explica o que se propunha explicar, é inadequada; 3) Se uma teoria for inconsistente (ver consistência/inconsistência), é falsa; 3) Se uma teoria tiver consequências falsas, é falsa; 4) Se os argumentos que sustentam uma teoria forem maus, a teoria é má.
TEORIA CIENTÍFICA: Uma teoria científica deve descrever com exatidão uma grande classe de observações com base em um modelo que contenha somente poucos elementos arbitrários e deve fazer previsões bem definidas sobre os resultados das observações futuras. Por exemplo: a teoria da gravidade de Newton prevê os movimentos do Sol, da Lua e dos planetas com alto grau de precisão, isto é, os cáculos feitos a partir dessa teoria estão de acordo com o que acontece, ela explica como as coisas acontecem com relação ao movimento dos astros.
TESE: proposiçao elaborada com a intenção de defender uma ideia com relação a alguma coisa ou fatos que acontecem.
TOLERÂNCIA: Característica de certas pessoas de admitir e respeitar ideias diferentes das suas, é o oposto de intolerância, na qual as pessoas têm dificuldade de aceitar a diversidade, seja ela política, artística, filosófica, sexual, etc.
VALOR: Quando reconhecemos um valor nas coisas (por exemplo, considerando-as belas, justas ou sagradas), inclinamo-nos a ter uma atitude favorável para com elas que se reflecte nos nossos actos e escolhas (ver acção). Quem tem uma postura objectivista em relação aos valores julga que as coisas são valiosas independentemente de as valorizarmos, mas para um subjectivista as coisas são valiosas simplesmente porque as valorizamos. Atribuir valor instrumental a uma coisa é considerá-la valiosa apenas em virtude de esta ser um meio para alcançar aquilo que julgamos ter valor em si — isto é, aquilo que julgamos ter valor intrínseco.
VERDADE: Correspondência entre a subjetividade cognitiva do intelecto humano, isto é, o conhecimento que temos conosco, e os fatos, eventos e seres da realidade objetiva. Propriedade de estar conforme com os fatos ou a realidade. 
VIRTUDE: Mérito ou qualidade nos quais alguém é o mais excelente. Busca da prática do bem. A palavra latina "virtude" têm sua origem na palavra grega "areté" que indica um conjunto de valores (físicos, psíquicos, morais, éticos, políticos) que forma um ideal de excelência e de valor humano para os membros da sociedade, orientando o modo como devem ser educados e as instituições sociais nas quais esses valores se realizam.

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